A coqueluche, uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis, pode trazer sérios riscos à saúde se não tratada adequadamente. Caracterizada por crises de tosse seca, a doença afeta a traqueia e os brônquios. Embora o Rio Grande do Sul não tenha registrado um aumento expressivo nos casos até o momento, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) intensifica as orientações de cuidado e prevenção, com ênfase na vacinação.
A vacina contra a coqueluche é parte do calendário vacinal de rotina para crianças e também é recomendada para gestantes e profissionais de saúde. Em resposta ao alerta emitido pelo Governo do Estado, a Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) reafirma seu compromisso com a saúde pública. “É essencial a mobilização para incentivar a imunização contra a coqueluche, uma medida crucial para proteger nossa comunidade e garantir a saúde de todos”, destaca Marcos André dos Santos, diretor de Comunicação da AMRIGS.
A transmissão da coqueluche ocorre através de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou fala de uma pessoa infectada para outra não vacinada. Bebês com menos de um ano são especialmente vulneráveis e, quando diagnosticados, muitas vezes necessitam de internação devido à gravidade dos sintomas, que podem ser fatais.
No Brasil, alguns estados têm registrado um aumento significativo nos casos de coqueluche. No Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde reportou um crescimento de mais de 300% nos casos até julho deste ano, comparado ao total de 2023. Em São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde confirmou 165 casos em 2024, um número muito superior aos 14 casos registrados no mesmo período do ano anterior.
A SES do Rio Grande do Sul continua monitorando a situação de perto e reforça a importância da vacinação como a principal medida preventiva contra a coqueluche.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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