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Rota Elétrica Mercosul enfrenta problemas estruturais; CEEE Equatorial promete solução até o fim de agosto

A Rota Elétrica Mercosul, uma iniciativa da CEEE Equatorial para promover a mobilidade elétrica no Rio Grande do Sul, está enfrentando problemas estruturais nos últimos meses. Inaugurado em dezembro de 2023, o trajeto de mil quilômetros, que conecta os litorais norte e sul do Estado e inclui 10 eletropostos, tem apresentado falhas significativas, especialmente após as enchentes de maio.


Moradores de Pelotas relatam dificuldades para recarregar veículos elétricos durante deslocamentos entre Jaguarão, no sul, e Porto Alegre. Segundo os usuários, a falta de manutenção nos sistemas de carregamento, que não recebe suporte há pelo menos dois meses, tem causado o fechamento de alguns postos.


Atualmente, a CEEE Equatorial afirma que nove dos 10 eletropostos estão funcionando, com exceção do de Jaguarão, que foi gravemente afetado pelas enchentes e permanece fora de operação. O posto localizado no km 652 da BR-116 sofreu danos significativos e ainda não tem prazo definido para reabertura.


O investimento de R$ 13,8 milhões da CEEE Equatorial estabeleceu uma rede de recarga que abrange cidades como Chuí, Torres, Pelotas, Cristal, Barra do Ribeiro, Eldorado do Sul e Osório. Embora o eletroposto de Eldorado do Sul tenha sido restabelecido por uma empresa terceirizada no início de agosto, os equipamentos de Cristal e Barra do Ribeiro também foram afetados, mas já estão em operação, com novas vistorias agendadas.


Para resolver os problemas, a CEEE contratou uma empresa especializada que está realizando inspeções e reparos na Rota Elétrica Mercosul. A companhia espera que a normalização dos serviços ocorra até o fim de agosto. Em 2025, a CEEE planeja avaliar toda a estrutura e definir a futura cobrança pelo uso do sistema.


A CEEE Equatorial reforça que os eletropostos estavam operando plenamente antes das enchentes e que a manutenção é uma prioridade para garantir a continuidade e a eficiência da infraestrutura de recarga. O projeto faz parte do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da ANEEL, em parceria com a Universidade de Santa Maria.


Com informações: Jornalista Fernando Kopper

Fonte e foto: GZH

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