A escassez de chuvas em diversas regiões do Rio Grande do Sul está afetando gravemente o cultivo de soja, segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar. A falta de precipitações tem causado estresse hídrico, reduzido a produtividade e dificultado a conclusão da semeadura, com impactos mais intensos na Fronteira Oeste, Noroeste e Norte do estado.
Na região administrativa de Bagé, a situação é crítica, com a ausência de chuvas agravando as condições para o desenvolvimento das lavouras. Na Fronteira Oeste, muitas áreas semeadas em dezembro apresentam falhas na germinação por falta de umidade no solo, além de danos causados pelas altas temperaturas, como o tombamento de plantas emergentes.
A estiagem também afeta o planejamento dos produtores de milho que cultivam soja em sucessão, já que o solo não possui umidade suficiente para garantir o plantio adequado.
No mercado, a situação não tem gerado grandes oscilações nos preços. O valor médio da saca de soja no estado apresentou leve redução de 0,13% na última semana, passando de R$ 127,46 para R$ 127,29, segundo levantamento da Emater/RS-Ascar. Na Bolsa de Cereais de Cruz Alta, o preço da saca disponível está cotado a R$ 137,00.
A continuidade da estiagem preocupa produtores e entidades agrícolas, que buscam alternativas para mitigar as perdas e garantir o abastecimento do mercado.
Com informações: Jornalista Fernando kopper
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