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Colheita do arroz avança no RS com bons rendimentos em algumas regiões e desafios em outras

A colheita do arroz no Rio Grande do Sul segue em ritmo acelerado, com boas produtividades em algumas regiões e dificuldades em outras, conforme apontado no boletim conjuntural da Emater/RS-Ascar. Em Uruguaiana, na Fronteira Oeste, os produtores demonstram satisfação com a qualidade do grão. Já em São Borja, os rendimentos são adequados, mas há preocupação com o percentual de grãos inteiros, que está abaixo de 55%.


Na região administrativa de Pelotas, a colheita teve início em Turuçu do Sul, Arroio Grande e São Lourenço do Sul. Atualmente, 55% das lavouras estão na fase de enchimento de grãos, 8% em floração e 36% em maturação, com apenas 1% da área já colhida.


As chuvas de fevereiro foram fundamentais para a irrigação e recuperação dos reservatórios, impulsionando a colheita. Em Santa Maria, mais de 10% da área cultivada já foi colhida. Cachoeira do Sul, maior produtora do estado, atingiu 12% dos 23.640 hectares plantados, com produtividade média de 7 mil kg/ha. Jaguari superou as expectativas ao colher 30% da safra, com rendimento de 9 mil kg/ha.


Por outro lado, municípios como Cacequi e Restinga Sêca registraram produtividades abaixo do esperado. Na região de Soledade, a colheita ainda está no começo, com 40% das lavouras na fase de enchimento de grãos, 8% em maturação e apenas 2% colhidos.

No mercado internacional, as exportações de arroz caíram 61% em 2024, totalizando US$ 3,837 milhões entre janeiro e dezembro. Os principais destinos do cereal catarinense foram Trinidad e Tobago (38,9%), Senegal (24%) e Gâmbia (13,5%).


Enquanto isso, as importações cresceram 19,56% no período, impulsionadas pela menor oferta interna devido a problemas climáticos no Sul do país. O Uruguai (55,36%), Paraguai (10,55%) e Tailândia (10,27%) foram os principais fornecedores.


Em janeiro de 2025, tanto exportações quanto importações registraram queda. Santa Catarina exportou apenas US$ 44,3 mil, uma redução de 77% em relação ao mesmo mês do ano anterior, enquanto as importações caíram 79%, totalizando US$ 932,66 mil. A Itália foi o principal fornecedor, com destaque para o arroz arbóreo.


Com informações: Jornalista Fernando Kopper

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